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A reciclagem de veículos no Brasil nem chega perto de qualquer país da União Europeia ou mesmo dos EUA, já que o incentivo aqui é sempre manter os carros velhos rodando por uma questão econômica, afinal, o carro novo é tão caro que a maioria dos brasileiros não consegue comprá-los.

Nos mercados consolidados, além de maior tributação sobre os antigos, também existem restrições de todo tipo para circulação, forçando os donos a trocarem seus veículos, especialmente aqueles movidos a diesel, por novos. Todavia, diferente daqui, existem incentivos para isso.

Com o programa Mover em seu curso, as montadoras estão propondo uma nova ação para evitar parte do problema aqui e também ajudar a solucionar outra parte da questão, com a proposta de reciclagem de usados em troca de redução de IPI para novos.

A ideia é a retirada de circulação dos carros velhos para reciclagem por parte das próprias montadoras. Segundo o site Automotive Business, “para cada unidade de veículo usado retirada de circulação, a montadora terá desconto de 2,5 pontos porcentuais do IPI, o Imposto sobre Produtos Industrializados, em cinco unidades novas que sejam do mesmo porte e segmento do usado”.

Segundo o apurado, as montadoras contratarão empresas especializadas para remoção das ruas e reciclagem desses carros velhos em instalações apropriadas.

Uma fonte explicou: “Não se trata apenas de retirar o veículo velho de circulação, mas dar o destino certo aos seus materiais. Separar metais, plásticos, fluidos e destiná-los para a reutilização”.

Hoje, veículos desmontados como sucata em desmanches legalizados, providenciam peças de procedência legal para o mercado de autopeças. Então, entende-se que o mesmo ocorreria com essa reciclagem de carros usados, igualmente certificada pelas autoridades.

Já a questão da troca do usado pelo novo não deverá ter uma resposta boa para o mercado, dada a grande diferença de preço entre novos e usados, por exemplo, com 20 anos de uso.

Serão comprados pela tabela Fipe? O dono poderá usar o valor como entrada para o novo? Terá crédito facilitado para comprar um usado mais recente? Enfim, muitas perguntas ainda sem resposta.